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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Histórias de Hallowwen das terras do reino FINAL


Capítulo 9, Sombra Negra (FIM)


  Lyandra e Mufasa já não tinham mais ânimo para prosseguir a viajem, nem cabeça para planejar alguma coisa, a coruja temia que o plano terminasse ali, mas resolveu não pensar no assunto.

 Enquanto isso na montanha do Halloween, Sombra Negra caía pela segunda vez, ele se sentia cada vez mais fraco, e mais nervoso com aquilo por dentro, atirou a cabeça do comandante da tropa de zumbis longe depois que soube que o lobisomem havia morrido, mas ficou feliz ao saber que um dos membros do grupo já não era mais problema, Taka sabia que agora alguém viria para confrontá-lo, e estava preparado para isso, mesmo enfraquecido...

 Kenani soube da notícia poucas horas depois, ele ficou feliz por que seus amigos derrotaram Drácula e o Lobisomem, mas triste por ter perdido um grande amigo, de algum jeito ele sabia que isso ia acontecer, ele só esperava o melhor dos amigos ao derrotarem Sombra Negra.

 Assim a dupla de amigos que já não era um trio, resolve planejar como derrotar sombra negra, Mufasa estava com muita raiva do irmão, ele sabia que o único jeito de reverter tudo aquilo era quebrando aquele último frasco, e estava decidido a arriscar isso, estavam na metade do planejamento quando viram que uma horda de zumbis estavam vindo, eles tinham os localizado, não havia mais tempo para nada a não ser ia para a montanha do Halloween.

 O plano não estava nem pela metade, mas Lyandra sabia que podia confiar em Mufasa, pois o plano dele sempre é de última hora, correr e despistar zumbis não era tarefa nada fácil, toda a corrida da montanha foi acirrada e quase que a dupla não consegue manter uma boa distância dos terríveis soldados.

 Chegando lá a coisa já não estava muito boa, haviam muitos zumbis na entrada, e Mufasa e Lyandra estavam encurralados entre dois grupos de zumbis, um que subia a montanha, e outro estava nos portões. Eles pensavam que não iam escapar:

 - Ah não! Estamos cercados! Esse grupinho que está ali em cima. E aquele monte de zumbis que está vindo dali de baixo! Diz Lyandra.

 - Calma, nós vamos conseguir! Fala Mufasa.
 
 O grupo que estava no portão estava indo para cima dos dois quando Kenani aparece do nada, saltando em cima de um dos zumbis com fúria:

 - Kenani! Da onde você veio?!! Diz Mufasa, animado.

 - Eu tenho meus métodos! Agora vão! Eu seguro esses tapados por um tempo!

 Então Mufasa e Lyandra correram e deixaram Kenani tomando conta dos zumbis, a coruja já estava lá na frente aonde Sombra Negra ficava, lhe tacando pedras e rasgando todo o seu paletó. Passar pela vila de monstros sem ser percebido não era tão difícil, o problema era que os monstros estavam procurando pela dupla, o que tornava o caminho cada vez mais difícil e demorado, depois de um tempo se escondendo em barris, rastejando nas ruas e fazendo de tudo para não serem notados eles conseguiram ir avançando aos pouquinhos...

 Enfim eles chegaram no pé do morro onde Sombra Negra ficava, Lyandra e Mufasa já tinham um plano em mente, enquanto ela e a coruja distraíam Sombra Negra, Mufasa ia pelo outro lado e quebrava o frasco sem ele perceber, era um plano que podia dar certo, e também errado... Mas valia a pena tentar!

 Assim que a coruja viu Lyandra chegando parou de jogar pedras em Taka e foi ajudar Kenani com os zumbis, Sombra Negra jogava poderes por suas patas para afugentar a ave, ele nem ficou muito intimidado com a presença da leoa ali, e continuou afugentando a coruja, do outro lado estava Mufasa, subindo o outro lado do morro para poder quebrar o frasco, e tentando fazer isso sem muito barulho:

 - Eiiii! Você não viu que eu estou aqui não?!! Lyandra fala, desafiando Sombra Negra.

 - Pfft, volta para sua sela menina intrometida! Eu tenho mais o que fazer! Taka diz, não dando bola para Lyandra, que fica estressada.

 - Como assim mais o que fazer?! Eu vim aqui derrotar você!

 - Seja mais forte e venha me derrotar! Não aceito desafios de meninas... Aquilo foi a gota d`água, Lyandra se jogou em cima de Taka, que nem teve tempo de fazer nada.

 Taka não era o melhor exemplo em luta corpo a corpo, só conseguiu afastar Lyandra porque tinha poderes mesmo, jogou uma espécie de algema nela fazendo ela ficar imóvel:

 - Mas que ultraje! Eu trago o Halloween aqui e esses mal agradecidos como você só pensam em me atacar! Ingratos! Ele fala, passando a pata na cabeça.

 - Mal agradecidos?! Eu quero minha realidade de volta! Você é um vilão!

 - Nossa! Como você adivinhou tão rápido? Disse ele, sarcástico.

 - Você nunca vai conseguir se safar dessa! Nunca vai nos derrotar! Mufasa estava quase no topo da montanha, o frasco estava bem do lado de onde ele estava subindo.

 - Muito engraçado... Espera um pouco aí... Nós? Como assim nós?

 - E-eu quiz dizer eu! Não nós! Lyandra falou sem querer, e estava tentando disfarçar.

 Sombra Negra começou então a rodear a invasora, com um ar de superioridade, estava curioso para saber de que nós ela estava falando, quando ouve um som meio fraco de cascalho caindo que vinha lá do outro lado do pequeno monte...:

 - Espera... Você ouviu isso? Taka fala, se virando em direção ao outro lado do morro.

 - I-isso o que?! Não ouvi nada! Lyandra sabia que se Sombra Negra descobrisse era o fim de Mufasa.

 - Por via das dúvidas é melhor averiguar!

 Taka foi em direção ao outro lado do morro, Mufasa estava quase alcançando o frasco, mas quando percebeu que alguém se aproximava, parou. Faltavam só mais alguns dedos para que Mufasa pegasse o frasco, mas o que ele viu acima dele não foi nada legal:

 - Olha só quem temos aqui escalando o morro alheio? Muffy! Meu irmãozinho pilantra! Taka fala, em um tom perverso.

 - O-oooo...

- Eu odeio leões intrometidos que invadem o espaço dos outros! Você queria aquele frasco ali atrás Mufasa, olha que legal, por que você não vai conseguir!

 Sombra Negra começou a preparar o poder em suas patas para tacar em seu irmão, que nada podia fazer, no momento em que ele começou a fazer isso, Lyandra conseguiu se livrar das algemas em que estava presa, e correr em direção a Taka, para impedi-lo:

 - Bom sonhos irmão! Espero que tenha uma cama confortável no fim desse morro! Ele então taca seu poder na cara de Mufasa, que cai de cima do monte.

 - NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! Lyandra empurra Taka, que bate no frasco de poder e o quebra acidentalmente.

  Mufasa só conseguiu ver aquela cena antes de começar a cair realmente rápido daquele monte:

 - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Ele dá um berro imenso, com os olhos fechados.

 

 - Calma calma filho! O que aconteceu pra você gritar assim a essas horas da manhã?!

 Mufasa reconheceu aquela voz, era de Ahadi, ele abriu os olhos, estava na caverna da pedra do rei, todos da caverna que dormiam estavam agora olhando para ele, inclusive Taka:

 - Querido, ele deve ter tido um pesadelo! Diz Uru.

 - C-como assim? E-eu estava caindo! Cadê a Lyandra? Por que eu estou em casa?! Muffy estava confuso, não acreditava que aquilo tinha sido apenas um sonho.

 - Lyandra?! Quem é essa menina nova que eu não conheço?! Taka fala, já bem acordado, Mufasa olha para o irmão com medo.

 - V-você! M-me jogou de uma montanha! N-não se lembra?!

 - Eu? Jogar meu irmão de uma montanha?! Você teve um pesadelo Mufasa!

 - Mas... Mas... Não pode ser! Como fica o Razi e os outros?

 - Filho, você só teve um sonho bobo, venha, vamos lavar seu rosto... Uru sai levando Mufasa ao riachinho próximo.

  Taka estranha a atitude do irmão, e se deita, pensativo. O irmão estava realmente estranho, mas o importante era que o segredo dele estava mantido por enquanto, ninguém iria descobrir sobre o que ele guardava atrás escondido entre as muitas pedras da caverna...

   


(Isso é um frasco tá?! Me desculpem por não saber desenhar!)

FIM DA HISTÓRIA! SERÁ?! MUAHAHAHA!
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 Anauê! Então gente, obrigado a todos que comentaram e acompanharam a história até aqui, voltei de viagem mas mesmo assim eu estava lendo os comentários e vendo se tava tudo ok! Muito obrigado por vocês terem acompanhado esse mês maneiro! O mês mais terrível de todos! MUAHAHAHAHA! FUI!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Histórias de Halloween das terras do reino cap 8!


Capítulo 8, o uivar da morte

 A coruja e os três leões iam no caminho para o próximo chefe, explicações eram dadas aos três pela ave, que dizia que o próximo chefe seria um parente meio distante de uma hiena, bastante peludo, da família dos lobos, mas que tinha um tamanho descomunal, bem como uma força descomunal... O trio já se sentia vitorioso por ter derrotado o Drácula, o que eles não sabiam era que agora estavam sendo procurados por toda uma gangue de zumbis...

 Eles já haviam chegado ao lado de onde a criatura supostamente moraria, quando ouviram um uivo ensurdecedor, taparam os ouvidos por uns instantes, e depois que o uivo passou eles puderam ver a silhueta do bicho lá do alto da montanha.

 Todos se assustaram, eles não poderiam combater aquele monstro com a força, deveram fazer do mesmo jeito que fizeram com o Drácula. No fim das contas o plano era mais ou menos, mas tinha cara de que ia funcionar, é claro que eles demoraram muito para planejar uma coisa dessas, e deixar tudo preparado também, mas dessa vez eles notaram que os zumbis faziam mais e mais rondas por dia, Sombra Negra já sabia que eles haviam escapado no mínimo.

 Assim se foi um dia todo para a execução do plano, que consistia em uma armadilha em que o lobo cairia em um buraco e seria soterrado pelas pedras que cairiam em cima, foram-se horas até eles acharem uma caverna, cavarem um buraco, quebrarem o solo e deixarem ele bem frágil, escaparem das rondas dos zumbis e tudo mais. Acharam um horário do dia em que as rondas dos zumbis eram menores, e começaram a executar o plano com cautela, apesar de ser muito bom, o plano não salvava todos da morte.

 Então lá estavam os três subindo até o meio da montanha, juntinhos e com mais medo do que a primeira vez, eles avistaram o imenso lobo do topo da montanha, e começaram a suar frio, Mufasa foi o primeiro a falar como sempre:

 - E-ei! Você lobo! Venha aqui em baixo e prove que sabe brigar!

 Mufasa nem terminou a frase e o lobo já havia virado a cabeça e começado a olhar para os três intrusos sem nem piscar, Muffy engoliu seco, e começou a dar a volta junto com os amigos para correrem dali, o que eles não esperavam é que o lobo saltasse e de lá de cima da montanha e caísse quase em cima dos três amigos, que só saíram vivos porque correram... O imenso lobo deu um latido alto que quase estourou o ouvido de todos, e falou em voz alta ainda:

 - EU NÃO SOU UM LOBO! SOU UM LOBISOMEM! Razi e Lyandra como sempre eram os que fugiam, o lobisomem conseguiu se aproximar com rapidez e arranhar a cauda de Razi, que já estava toda detonada por causa dos morcegos de antes.

 - Ei! Vem perseguir alguém do seu tamanho grandão!

 Mufasa grita, ele estava na montanha bem acima da armadilha, o lobo vem então com fúria atrás do pobre príncipe, que desce a ladeira rapidamente e com certa cautela, para depois pular por cima da armadilha, o lobisomem que vinha quase logo trás com os olhos vermelhos de raiva, caí por acidente no buraco que estava no chão disfarçado por galhos, quase que na mesma hora, uma pequena parte das pedras grandes de cima da ladeira caí em cima do lobo, que parecia desacordado:

 - Iuuuupiii! Mandou bem Mufasa! Pegamos ele! Diz Lyandra, aos pulos.

 - É, não pensei que fosse assim tão fácil, nós nem precisávamos ter colocado esse pedaço de madeira aqui... Razi vai entrando na caverna aonde a armadilha ficava, ao fundo estava o lobo soterrado, que ainda aparentava ter morrido.

 Aquele foi o momento mais triste da viagem toda que Mufasa havia feito até então, ninguém nem notou, mas o lobisomem ainda estava vivo embaixo da montanha de pedras, mas debilitado, ele agarra a perna de Razi, que estava dentro da caverna, e começa a puxá-lo dizendo:

 - Se eu vou... Seu amigo vai comigo!

 - AAAAA! SOCORROOOOO! Razi se agarrou naquele pedaço de madeira que ainda estava de pé, o solo começou a cair aos pedaços.

 - RAZIIII! SE SEGURA! VAMOS TE AJUDAR! Lyandra grita, desesperada.

 Mufasa tenta alcançar um pedaço de galho para que Razi pudesse ser puxado de volta, mas o solo estava desmoronando, e uma poeira fina se espalhava, Lyandra começou a chorar, temendo o pior:

 - NÓS VAMOS TE TIRAR DAÍ! AGUENTA MAIS UM POUCO! Mufasa fala.

 - NÃO VAI DAR GENTE! VÃO SEM MIM! EU ME VIRO! Razi estava quase sem forças para se segurar, e o lobisomem não queria largar dele, o leão chorava, prevendo o que iria acontecer.

 - NÓS NÃO VAMOS SEM VOCÊ RAZI! NÃO VAMOS! Lyandra grita, em meio as pedras e ao solo desabando rapidamente.

 - Eu sei que não... Mas eu vou... Razi larga do pedaço de madeira em que se segurava com lágrimas nos olhos, e é soterrado no meio das pedras e do solo que ainda não haviam desabado.

 - RAZI! NÃÃÃÃÃOOOO!

 Lyandra observa seu amigo ter um triste fim, depois que as pedras acabam de desabar, ela tenta tirá-las desesperadamente ainda com a esperança de que Razi não tivesse ido, mas era tarde demais, Mufasa tenta ver se ainda há sinal do amigo no meio daquelas pedras, e a única coisa que ele encontra é sua pata, que era a única coisa que sobrara visível dele dos escombros.


  O príncipe tira as pedras de cima do amigo soterrado, e vê seu corpo, já sem vida... Ele resolveu não mostrar aquilo a Lyandra, só deu meia volta, chorando, tudo aquilo tinha sido culpa dele, pensava, foi ele quem quis ter esse plano maluco, uma imensa culpa caia sobre ele.

 Ficaram ele, Lyandra e a coruja chorando, na frente das pedras desabadas. O luto não pode durar muito, pois os zumbis haviam ouvido o estrondo, e estavam a caminho, Mufasa teve que arrastar Lyandra para longe do lugar, eles tiveram que subir a montanha rapidamente, quebrar o frasco que estava enterrado no pico, e sair rapidamente, sem nem dizer um adeus a Razi, que ficara durante a viagem, para nunca mais ser esquecido...

Fim do capítulo 8

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Histórias de Halloween, cap 7!


Capítulo 7, o vampiro...

 Após algumas horas de caminhada e algumas pausas por conta dos ogros executores, o grupo finalmente chega ao lado da caverna aonde o chefe vivia, a caverna parecia ter um escuro infinito, somente alguns sons de guinchos baixíssimos eram ouvidos, eles param ao lado da caverna e começam a planejar um método para derrotar o ser estranho que ali morava e verificar alguns pontos da caverna.

 Esperaram a hora certa para começar o plano, um pouco antes das primeiras luzes do sol surgirem, a coruja estava focada no horizonte, ela daria o sinal necessário para a conclusão do plano, Mufasa Razi e Lyandra estavam bastante apreensivos, mas sabiam que o destino daquelas terras dependia deles... Eles entraram na caverna que era uma escuridão total, Muffy carregava um pequeno pedaço de madeira que pegava fogo e servia como única iluminação, os três andavam colados e da maneira mais silenciosa possível, apesar de saberem que seriam enxergados facilmente pois tinham um foco de  luz consigo.

 Pararam no meio da caverna, e tentaram perceber se alguém fazia algum som, mas nada, tudo o que se ouvia eram pingos de água que caiam das estalactites da caverna, e guinchos minimamente audíveis, Mufasa então toma coragem e entrega a tocha a Razi, Muffy decide dizer alguma coisa, já que o grupo parecia estar sozinho naquela caverna:

 - Nós viemos aqui te ver! Saia de onde está bicho estranho!

 Mufasa gritou, vários guinchos de morcegos puderam ser ouvidos, sua voz ecoou na caverna e, pouco tempo depois, pode se ver um par de olhos vermelhos na escuridão da caverna:


  - Quem ousa incomodar meu sono?! A voz era grossa, e alta.

 - Nós! Viemos aqui trazer nossa casa de volta! Mufasa diz, ele olha para os amigos procurando algum apoio.

 - É-é isso a-aí! Nós vi-viemos te derrotar! Razi dizia, tentando não demonstrar medo.

 - MUAHAHAHAHAHA! Então um bando de filhotes intrometidos querem me fazer chorar?! Pois bem, vamos lá!

 O ser faz um sinal estranho com a voz, e luzes bem fracas que ficavam ao redor da caverna se acenderam, os três aventureiros puderam enxergar aonde aquele bicho estava, ele ficava de cabeça para baixo, em uma das paredes da caverna, era parecido mesmo com um morcego, mas era maior e bem mais amedrontador, o “morcego gigante” desce pelas paredes da caverna ainda com as asas em volta de si, ele parecia desafiar a gravidade, Razi Mufasa e Lyandra observavam tudo espantados, até a criatura ficar a frente dos três, observando-os com seu olhar vermelho:

 - Muito bem, bando de filhotes “corajosos”, vocês estão diante do seu maior pesadelo! O ser ainda se envolvia em volta de suas asas.

 - Nós não temos medo de um bicho maluco que fica em volta das próprias asas! Lyandra fala, desafiando o “morcego gigante”.

 - Para sua informação eu não sou um bicho, sou um VAMPIRO! E meu nome é Drácula, CONDE DRÁCULA!


 O vampiro solta um guincho não tão alto e abre sua imensa capa vermelha, assustando os três leões, que saem correndo um para cada lado, ele transforma em morcego e tenta morder um dos leões do grupo, por sorte os três tinham bons reflexos, e escaparam por pouco de serem estraçalhados, cansado de correr atrás de pestinhas ambulantes, o Conde voa para uma pedra mais alta, se transforma de novo em vampiro e fala com os três:

 - Eu odeio ter que fazer isso com visitas mais extrovertidas, mas quero que conheçam meus irmãos... Drácula solta um guincho finíssimo, e começa-se a ouvir um barulho de muitos pares de asas batendo.

 - Eu não estou vendo ninguém! Diz Razi, que já estava mais confiante.

 - Olhe mais atentamente meu caro... O vampiro aponta para o teto, e os três vêem um bando de morcegos enorme que tinham olhos vermelhos e estavam prontos para atacar.

 - Eu e minha boca grande... Coooooorreeeeee!

 Nenhum dos três esperava por aquilo, agora assim eles não sabiam o que fazer, aquilo não estava nos planos, começaram a correr e a dar voltas pela caverna toda, Drácula gargalhava e assistia a tudo como se estivesse em um teatro, sorte que os morcegos não tinham veneno, mas mordiam pra valer, Mufasa precisava pensar em alguma coisa rápido, e enquanto todos corriam para salvar as próprias vidas, uma idéia de possível salvação veio a sua cabeça:

 - Mufasa! O que vamos fazer agora?! Eles são muitos! Lyandra grita, ainda correndo.

 - Eu não sei se vou agüentar muito tempo! E acho que alguém mordeu minha cauda! Diz Razi, dando um “olé” nos morcegos.

 - Eu tenho um plano! Distraiam os morcegos! Eu cuido do resto! Razi e Lyandra se olharam, e resolveram seguir o plano de Muffy.

  - MUAHAHAHA, ora ora, pra que todo esse alvoroço? Eu insisto que fiquem para o jantar! Drácula zombava dos leões, enquanto assistia a tudo.

 Lyandra e Razi então começaram a gritar e atrair os morcegos para eles, felizmente deu certo, Mufasa ficou sozinho, ele subiu em uma parte mais alta da caverna com dificuldade e começou a procurar algum lugar em que o teto fosse mais frágil, e fácil de abrir, ele só sabia que isso existia por que tinha visto a caverna por fora, Drácula nem percebeu a presença dele ali, pois ele fazia tudo em silêncio.

 Foi então que ele percebeu que havia uma parte da caverna em que alguns poucos raios da lua passavam, era o ponto certo, ele já estava posicionado e só faltava o sinal da coruja chegar:

 - Dá pra andar rápido com isso?! EU VOU SER DESPEDAÇADA DAQUI A POUCO! Lyandra estava sendo perseguida por um bando muito maior.

 - Por favor dona coruja, o sinal, o sinal! Mufasa falava baixinho para ele mesmo, desejando que o sinal da coruja viesse logo.

 Razi e Lyandra já estavam quase sem forças para correr, e Drácula já estava preparando as presas para o jantar que ele esperava que viesse, quando se ouve um pio agudo e forte de uma coruja. Mufasa muda de expressão e percebe o começo de alguns raios de sol pelo teto, era a hora:

 - Ei você seu vampiro cara de hiena! DUVIDO QUE VOCÊ ME PEGUE! Drácula se vira, e percebe que Muffy estava atrás, ele nem notou que aquilo era uma armadilha.

 - Com todo o prazer!

 Drácula voa com toda a velocidade para Mufasa, que empurra com todas as suas forças aquela parte frágil da caverna, que desmorona deixando o primeiro raio forte da luz matinal ir na cara do Conde. Um único raio de sol era o suficiente para exterminar um ser daqueles:

 - O SOL! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO! O vampiro começa a queimar enquanto agonizava, e em questão de minutos, somente sua roupa resta no chão, pois ele já havia se tornado cinzas.

  Os morcegos que pararam de perseguir Razi e Lyandra, olham para a única e pequena luz do sol entrando na caverna, e voam em disparada saindo dali, para não acabarem como o seu mestre. Mufasa suspira aliviado, enquanto olhava as roupas do Conde que estavam no chão, a coruja continua olhando para o horizonte, pois vê o sol retrocedendo, já que naquelas terras não existia o dia, o trio se junta em volta dos restos mortais do vampiro, e começa a comemorar, estavam todos mordidos e zonzos, mas valeu a pena.

 Mais o mais importante de tudo era encontrar o frasco do poder e o destruir, após vasculharem nas vestes do Drácula eles encontraram, dentro de um de seus bolsos, sem perder tempo Mufasa destrói o frasco, após comerem e fazerem a “dança da vitória”, o grupo descansa  antes de ir enfrentar o outro chefe.

 Tudo parecia estar melhor agora, mas havia alguém que se enfraquecia com aquele frasco quebrado, Taka estava observando a lua e organizando expedições para governar outros reinos, quando de repente sente uma sensação terrível, de como se alguém estivesse sugando sua força, ele cai no chão, e fica zonzo, sabia que alguma coisa não estava certa:

 - Mas o que aconteceu? Não pode ser o que eu estou pensando...

 No instante em que ele disse isso um dos guardas zumbis da cadeia veio ao seu encontro, com medo:

 - S-senhor... Sombra Negra?

 - O que é cérebro de miolos???!!

 - T-três dos pri-prisioneiros es-escaparam...

 - O QUÊ?! O QUE VOCÊ DISSE?! ESCAPARAM?! Sombra Negra atira um poder de suas patas com todas as forças no zumbi, arrancando sua cabeça.

 - QUERO TODOS OS GUARDAS ATRÁS DELES! ACHEM ACHEM TODOS! ELES NÃO PODEM PEGAR POS FRASCOS! Ele gritava, em menos de uma hora todos os zumbis estavam a procura do trio, que agora era considerado fugitivo.

Fim da parte 7

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Histórias de Halloween das terras do reino cap 6, plano de fuga!


Capítulo 6, plano de fuga

 As esperanças finalmente haviam se recuperado para Mufasa e os outros, na verdade o Razi e a Lyandra, pois tinha mais alguém que não gostou nada da idéia de sair por aí como justiceiros... Enquanto todos planejavam uma escapatória daquela sela, Kenani observava tudo preocupado, mas sério. Algumas vezes eles tinham de parar com a conversa alta, pois os zumbis guardavam o lugar, a coruja também ajudava, garantindo para que ninguém visse nada, após horas conversando, e depois de uma pausa para o lanche, eles haviam concluído o plano:

 - Mufasa, bem, acho que todos aqui entenderam o que é pra fazer né?

 - Captado! Diz Razi.

 - Mais claro impossível... Diz Lyandra.

 - Vocês todos são loucos! Fala Kenani, revoltado.

 - Qual o problema Kenani? Não quer ajudar? Mufasa se aproxima, devagar.

 - Você não entende Mufasa! Sombra Negra é morte certa! Os outros dois chefes também são! Toda essa história de “sair por aí” foi sua! VOCÊ NÃO CONHECE O PERIGO! Kenani gritava, enquanto fazia Mufasa recuar.

 - Para com isso Kenani! Ele não tem culpa do que aconteceu com essas terras! Diz Lyandra, avançando para cima do amigo.

 - Sua ingrata! Eu estou tentando de proteger! Se não fosse por mim você teria MORRIDO no bosque pelo ogro executor! Você só saiu viva por que eu te protegi e ganhei isso aqui! Diz ele, mostrando sua orelha, que estava pela metade por conta da bofetada que o ogro o deu.

 - Mas a gente tem chance de sair desse pesadelo e voltar ao normal! Eu quero viver! E não vou desistir tão fácil! Diz Lyandra, com atitude.

 Assim o plano começa, os zumbis não notaram, mas no cantinho da jaula, entre as grades e o chão, um buraco discreto era cavado, e disfarçado com cuidado por galhos que eram jogados em cima.
  Com o tempo ele ia aumentando, mas a coruja sempre colocava uns galhos para camuflar, Kenani observava o plano dar certo, e torcia para que os zumbis vissem e não deixassem eles escaparem, só não dedurava os companheiros por que era muito respeitoso, apesar de se preocupar com a segurança deles.

 Não demora e o buraco fica do tamanho para que todos escapem, era difícil sair com a patrulha constante dos zumbis, mas um momento de descuido era a oportunidade perfeita, menos de dois minutos se passam para que os três tirassem os galhos de cima do buraco e fugissem rapidamente pelo buraco estreito, além de taparem tudo, para evitar suspeitas, trocaram poucas palavras com Kenani, que permaneceu na sela, triste:

 - Não se preocupe amigo, logo estaremos de volta, com sua salvação! Diz Razi.

 - Até logo Kenani! Fique esperando por nós! Diz Lyandra.

 - Eu vou... Kenani estava de cabeça abaixa, ele se vira e deita no fundo da caverna, lágrimas escorriam por seus olhos, ele sabia como era a realidade, e sabia o que provavelmente ia acontecer com os três amigos, para ele eram mais três companheiros perdidos...

 

 Mufasa, Lyandra e Razi correm para o meio de um bosque que ficava um pouco longe da montanha, seguidos pela coruja, que voava para vigiar o caminho, tendo segurança de ninguém estar os seguindo, eles pararam, descansaram um pouco e ouviram a coruja, que sabia a localidade do primeiro chefe que eles deveriam enfrentar:

 - Então, ouçam vocês três, o primeiro dos três chefes fica na caverna obscura, nas partes baixas do território, ele é conhecido por ser misterioso e mortal...

 - Nossa, isso nos incentiva muuuito... Diz Razi.

 - Enfim, a única coisa que sei é que ele é semelhante a um morcego, e provavelmente deve ter as fraquezas que esse animal tem...

 - Deixa eu ver... Morcegos não gostam de barulho... Diz Lyandra, pensativa.

 - E eles odeiam luz do dia! Fala Mufasa.

 - Não sei aonde vocês encontrariam uma fonte de barulho muito forte nessas terras, o único jeito é apelar para a luz. Diz a coruja.

 - Dããã! Aqui nunca fica de dia sabia? É uma noite de Halloween eterna! Fala Razi

 - Na verdade existe um amanhecer bem singelo, com poucos raios de luz antes do sol retroceder ao seu lugar. A ave corrige Razi com um sorriso metido.

 - Será que isso será o suficiente para matá-lo e achar o frasco de poder? Pergunta Mufasa.

 - Se expusermos ele a um único raio forte vai ser o suficiente! Eu espero... Diz Lyandra.

 - Vamos então, não temos tempo a perder! Me sigam e vamos até o covil desse bicho estranho... A coruja levantou vôo, e seguiu planando acima dos leões.

Fim da parte 6

Concurso da Lu Fassina!

 Anauê gente, eu estou participando do concurso da Lu Fassina, que consiste em você fazer uma história de Halloween! Pode ser de qualquer coisa que tenha haver com isso, como minha criatividade se esgotou MESMO depois que eu fiz a história de Halloween pro meu blog, eu espero que o que eu fizer aqui fique em boa qualidade... PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!
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(PS: Essa história não tem leões tá? E não sou eu que estou quem tá narrando... E essa não é a história verdadeira!)
 HALLOWEEN, A HISTÓRIA DAS ABÓBORAS!
 
 Foram há muitos anos atrás que eu conheci a história das abóboras de Halloween, começou com meu tataravô que contou para o meu bisavô que contou para o meu avô que contou para o meu pai que contou para mim... Parece estranho quando você começa a escutar, mas nada legal se você quiser experimentar, eu era só mais um daqueles moleques que viviam de malandragem por aí afora, o Halloween não era exceção, eu não gostava dessa data pelos doces, mas sim pelas travessuras, jogar ovos e papel higiênico na casa dos vizinhos era bem mais divertido na minha opinião...
 Estava em mais uma das minhas peripécias no Halloween, tinha lá por uns 10, 12 anos,  e estava junto com um bando de amigos jogando ovos na casa do dentista que morava na nossa rua ( E que por sinal odiava doces), mas uma coisa que toda a criança deve saber antes de fazer uma loucura dessas é que, se você vai fazer, é bom saber correr, e correr muuuuito!
 Eu infelizmente não tinha essa proeza, a polícia chegou na nossa bem depressa, meus amigos já tinham dado no pé, e eu queria só tacar mais um ovinho... Você já deve estar pensando no resultado não é? Acabei na porta de casa seguido pelos policiais no 3º Halloween seguido, meu pai já esperava isso de mim, ele estava na porta, com uma cara nada boa...:
 
 - É a terceira vez seguida que isso acontece! É melhor cuidar melhor do seu filho se você não quiser que ele vire um delinquente! Diz o policial.
 - Não vai acontecer de novo senhor... Eu prometo. Meu pai tentava se desculpar pela 3ª vez seguida.
 - Sei... Não toleraremos mais essa atitude de seu filho, ou ele para, ou vai pro reformatório!
 
 O policial saiu sem dizer mais nada, eu estava ao lado do meu pai, ele estava pra lá de nervoso, me puxou pela orelha até a sala, e sentou na poltrona com os braços cruzados, eu me sentei no chão, ficamos alguns minutos calados, sem dizer uma palavra. Meu pai soltou um longo suspiro, e começou a história que hoje irei contar a vocês:
 
 - Filho... Este é o 3º ano seguido... Não posso mais tolerar isso de você!
 - Desculpe pai...
 - Você já usou essa palavra demais! Esta na hora de eu lhe contar a história das crianças malvadas do Halloween, ela lhe cabe muito bem...
 - Ah pai! Puxa vida eu não quero ouvir uma historinha besta que tem esses tipos de lição de moral!
 - Não é qualquer história que eu vou contar a você...
 
  -Há muitos anos atrás, na nossa cidade, havia um grupo de crianças muito levadas, elas eram muito piores que você meu filho, não vinham para o Halloween pelos doces, elas vinham pelas fantasias, e pela diversão de destruir as casas... Ninguém sabia ao certo como elas conseguiam fantasias assim tão amedrontadoras, usavam estilingues para tacar ovos, e papel higiênico molhado para marcar as casas. O mais incrível de tudo isso é que a polícia nunca conseguiu achar os pilantrinhas, eles sempre sumiam de um jeito ou de outro, acredite, eles fariam isso por muito mais tempo se não fosse pelo fato horrível que aconteceu com eles...
 - Pfft... Sei... Fato horrível né pai? O que aconteceu com eles? Viraram ratinhos e se arrependeram para todo o sempre?! Falei eu, sarcástico.
 - Não julgue tão rápido assim rapaz... Foi uma vez que na véspera de Halloween, que um menino daqueles que se acham sabe tudo, que era filho do delegado da cidade, desafiou aquela gangue de crianças levadas, ele disse que se eles fossem no pântano da cidade na noite de Halloween, e zombassem com a casa abandonada da bruxa  do pântano (Existia uma casa no meio daquele pântano sim, mas ninguém até hoje confirmou ser de uma bruxa) eles nunca mais iriam ter problemas com os policiais.
 O grupinho de crianças malcriadas não pensou duas vezes antes de ir lá, depredar uma casa velha e nunca mais ser procurado por isso era um sonho perfeito, ou era o que parecia para eles...
 - Se fosse eu também iria... Meu pai me olhou com um olhar sério, engoli seco.
 - Continuando, o grupo foi sem pensar na calada da noite do Halloween, quando chegaram tiveram até receio de zombar da casa, mas sair da cola da polícia para eles era tudo...
 
 - E então pai? O que aconteceu com eles?
 - Depois daquela noite ninguém mais viu nenhuma das crianças... Até hoje esse é um dos maiores casos policiais já ocorridos por aqui, na verdade a única coisa que encontraram foi o corpo de cada uma, as cabeças, nunca ninguém achou...
 - Como assim ninguém achou? Eles não podem ter ficado sem achar as cabeças deles? Podem?
 - Não sei... O mais estranho é que na mesma noite, quando os policiais chegaram ao local, viram uma série de abóboras com expressões de pânico, uma em cima das outras, formando uma torre, desde então todos fazem lanternas desse tipo para homenagear as crianças, e todas as que forem ousadas demais na noite de Halloween, terão o mesmo destino...
 - Nossa, essa história é até que boa, mas pena que é tudo mentira...
 - Eu já esperava isso de você filho... Vamos, venha comigo...
 
 Eu e meu pai saímos e fomos ao parque, eu não estava entendendo nada, chegamos perto de uma casa que tinha se tornado um monumento histórico a não muito tempo atrás, o mais estranho era que ela parecia muito com a casa da história. Ele apontou para uma estranha pilha de grandes e estranhas, abóboras...
 Foi assim que eu nunca mais joguei ovos demais em casas no Halloween, todo o ano aquelas mesmas abóboras aparecem lá, sei que meu tempo de criança já passou, mas eu ainda não quero ser cotado como mais um na pilha...
FIM
 (OU SERÁ QUE NÃO?! MUAHAHAHA)
 
Espero que tenha gostado! XD! Á noite tem mais um capítulo de Halloween!



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Histórias de Halloween das terras do reino cap 5 + maratona do terror + avisinhos para a Lyandra!


Capítulo 5, prisioneiros de sela...

 Mufasa ficou deitado em um canto da caverna escura aonde estava, pensava que ninguém estaria ali com ele, ou pelo menos, era o que parecia... O príncipe ouve pequenos ruídos e sons que pareciam cochichos, e depois notou que dois leões e uma leoa estranhos saíam das sombras da caverna, ele fica em posição de ataque, apesar do alívio de ter encontrado alguém igual a ele...

  Os leões pareciam ter a mesma idade que Mufasa, e o investigavam com muita curiosidade, um deles parecia realmente sério, Muffy notou que os dois leões tinham cicatrizes pequenas, já a leoa não, ficaram nesse clima de tensão por alguns minutos, até o leão que estava sério se pronunciar:

 - Olha só, mais um prisioneiro nesta sela... E parece não ser muito chegado a estranhos...

 - E-eu não sei quem são vocês! S-só não quero que me machuquem! Diz Mufasa, com um pouco de coragem.

 - Pfft... Por que iríamos te machucar bobão? Você é só mais um prisioneiro comum, e é melhor ir se acostumando...

 - Eu não sou só um prisioneiro, sou um príncipe! Mufasa não permitia que os outros dissessem que ele era comum, o orgulho sempre batia nessas horas.

 Um instante de silêncio se passou, e os 3 leões estranhos começaram a dar risadas, zombando da cara de Mufasa, que fica nervoso, ele só  não disse o que pensava por que decidiu que não queria encrenca. O leão que era o sério do grupo deitou-se, e franziu a testa, ficando sério novamente:

 - Muito engraçado senhor “príncipe”, mas aqui não é lugar de piadinhas... Meu nome é Kenani...


 -  Meu nome é Mufasa, e eu estou falando sério! Sou um príncipe!

 - Então prove! Disse um outro leão do trio, que estava começando a se entusiasmar com aquela conversa.

 - Quem é você para dizer o que eu tenho que provar? Mufasa encarou-o, sério.

 - Meu nome é Razi, mas eu prefiro ficar aqui, de boca fechada...


 - Olha, eu sei que pode parecer maluco mas... Eu sou irmão do Taka, aquele de paletó que está de “chefe” do lugar... Diz Mufasa.

 - De quem ele está falando? Diz Razi, confuso.

 - Ele está falando do sombra negra idiota! E ele não pode ser irmão dele! Fala Kenani, ainda deitado.

 - Eu sou! Juro pelas minhas patas!

 - Irmão do dono desta montanha?! Jurar é coisa séria querido... Era uma voz feminina, agora a leoa do grupo, que ainda não tinha se pronunciado, resolveu falar com Muffy.

 - Eu sei que jurar é coisa séria leoazinha... E estou falando a verdade! Mufasa queria convencê-los mesmo.

 - Hum... Prazer, meu nome é Lyandra, e eu ainda não estou convencida disso não... Ela fala, revirando os olhos.

 - Quer saber? Não querem acreditar, não acreditem! Mas eu era príncipe das terras do reino, sobre este lugar existiam imensos campos abertos, com animais e plantas rasteiras, eu era filho de Ahadi e Uru, os reis que ficavam em uma pedra bem longe daqui, Taka era meu irmão, mas agora ele tem esse apelido idiota, e acabou virando mal por sei lá qual motivo, e ainda por cima ninguém acredita em mim! Nessa altura Muffy já gritava, e o trio que ouvia estava começando a mudar de pensamento.

 - Eu estou vendo que você sabe de muita coisa mesmo... Acreditamos em você... Diz Kenani, tentando acalmar o príncipe.

 - Os boatos são verdadeiros...

 Aquela frase não foi dita por nenhum dos 4 que estava na caverna, logo eles começaram a olhar por todos os lados para procurar o autor da voz, logo Mufasa olha para fora das grades daquela sela, e vê uma coruja que estava no galho ao lado, ela era a mesma que tinha o visto na floresta, uma felicidade toma conta do príncipe, ele estende a pata para a ave, que pousa em seu dedo:

 - Você é aquela coruja que eu vi na floresta! Que demais!

 - Então você é o irmão do sombra negra! Que ótimo! Pensei que tivesse morrido! A coruja diz.

 - Esse príncipe aí tem uma família muito certa mesmo... Diz Razi, cochichando a Kenani.

 - Você pode me responder, o que aconteceu para tudo estar assim?

 - Sim, é uma história meio longa, não sei se vão querer ouvir... A coruja diz, meio envergonhada.

 Os quatro leõesinhos se sentaram quase que de imediato em frente a coruja, que suspirou e pousou em um galho para contar a eles:

 - Bem, era de madrugada e eu estava quase dormindo em uma das árvores aqui por perto, quando notei um movimento estranho de alguém saindo da pedra do rei, era o Sombra Negra! Segui para ver onde ele estava indo, e notei que ele se afastou bastante até chegar na divisa do território, próximo a um rio, lá ele se encontrou com dois sujeitos bem estranhos...

 - Que sujeitos? Diz Lyandra, entusiasmada.

 - Eram dois seres bem altos, um bastante peludo, parecia parente a uma hiena, o outro parecia um morcego, só que bem maior e mais estranho... Eu ouvi a conversa dos três, eles fizeram um trato que dizia que cada um ficaria com um frasco de poder, que se dividia para o trio, pois só funcionava se estivessem em três, os frascos dão a eles poderes sobrenaturais, eles podem hipnotizar, jogar bolas de gosma, terem superforça...

 - Frascos de poder? Então foi aquilo que eu vi do lado do Taka... Sabe onde conseguiram? Fala Mufasa.

 - Não... Só sei que provavelmente eles andaram se falando antes, pois seu irmão aceitou numa boa, no começo do amanhecer ele hipnotizou seus pais, e jogou um poder que transformou essas terras! O trio de vilões fez parceria, a única maneira de derrotá-los é quebrando os frascos de cada um, mas é preciso enfrentá-los primeiro! Sem poder eles não comandam, e tudo voltará ao normal...

 - Então eles tem uma fraqueza? Excelente! Finalmente vou poder voltar ao meu reino! Diz Razi, ansioso.

 - Eu acho que nós deveríamos ir com tudo! Vamos arrasar! Disse Lyandra.

 - Mas é preciso ter cautela, ambos os três são fortíssimos, e eu recomendo que deixem Sombra-Negra para o final... Fala a coruja, olhando para ver se não tinha mais ninguém além deles ouvindo a conversa.

 - Nós temos cautela, mas primeiro... Vamos sair daqui! Mufasa estufa o peito, e olha para a coruja com determinação.

Fim da parte 5.
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MARATONA DO TERROR!
 
 Esse é outro aviso típico de Priscilla mesmo... Ei contei o número de capítulos que a história tem e bate EXATAMENTE com os dias dessa semana, ou seja, cada dia um capítulo até chegar sexta, eu vou conseguir a promessa SEEEEE (Droga sempre tem esse se que atrapalha XC) eu levar meu notebook enquanto vou viajar! SIM, EU VOU IR COM A MINHA ESCOLA PRA UM LUGAR LOCÃO LÁ E VOU PASSAR 3 DIAS... É, daí vocês pensam, "Há, a Pri é injusta! Ela não vai cumprir a história!" mas eu digo:
 

 Eu vou viajar, e VOCÊS VÃO COMIGO! SIM! VOU LEVAR MEU NOTE PRA VIAGEM E VOCÊS NÃO VÃO FICAR SEM HISTÓRIA DE TERROR! NÃO VÃO! Agora... Se tem gente que simplesmente não suporta um capítulo por dia, eu digo sinto muito, e desculpe por tudo tá? Sorry!
 Mas eu cumpro promessas tá?! E eu vou cumprir!
 
 Agora  uma seção especial de avisos para a Lyandra, ganhadora do meu concurso!
 
    Então aí estão algumas coisas que você precisa me dizer:
      - A sua personagem tá certa? (Odeio fazer personagem dos outros errado, tem que sempre ser certo!)
      - Você achou que ela estava de um jeito diferente ou está falando pouco demais?
      - Me desculpa por não ter colocado ela antes na história?
      - Faz uma palheta de cores da sua personagem para eu saber como ela é (C tu quiser né?).
      - E por último, qualquer coisa que tiver errada com a sua personagem me diz, por que odeio coisas erradas.
 
 É ISSO GENTE, ANAUÊ E ATÉ DEPOIS... FUI!