Histórias de terror das terras do reino parte 2...

Capítulo 2, mundo inacreditável

 

  A única coisa que o pobre príncipe se lembrou depois de dormir foi seu irmão com as garras á mostra... Ele acorda com dificuldade, e se levanta com muita dor de cabeça, olha em volta, mas não vê ninguém... Até ali tudo parecia normal, até ele sair da caverna, o horror toma conta da face de Mufasa...:

 - O que...

 - Aconteceu...

 - Aqui...?

 Disse ele, quase sem fôlego para respirar, toda a savana que ele conhecia se tornara um escuro e misterioso bosque, com árvores médias e um pouco finas, os rios permaneciam os mesmos, mas eram azuis marinhos por conta da escuridão da noite, que por sinal não havia passado. Mais ao longe pode se ver, uivando, um lobo solitário, em frente ao rio que era trancado pelo bosque cheio de árvores da mais escura tonalidade...

“Um lobo solitário, em frente ao rio que era trancado pelo bosque...”

 O príncipe não acreditava no que os seus olhos viam, a penumbra e a escuridão tomavam conta do lugar, as únicas possivelmente amigáveis eram os vagalumes e as corujas, que encaravam a qualquer um que vissem. Mufasa se vira, e nota que a pedra do rei mudou drasticamente de tamanho, parecia que havia sido cortada ao meio, ele entra em desespero, queria se esconder e esperar que alguém o encontrasse, seja lá quem seria...

 Mas ele se lembrou de sua coragem interior, estufou o peito, e subiu em uma das pedras mais altas da pequena pedra do rei, que estava destruída, para ver se achava algo, após alguns minutos olhando ao redor na noite escura, ele nota um pico consideravelmente alto, com luzes e sons estranhos vindos do topo, uma animação instantânea toma conta do jovem leão, que traça seu caminho para o tal pico, o único problema, era de que um bosque sombrio e medonho separava o príncipe de sua “salvação”, ele exita em ir por um momento, mas sabia que precisaria atravessar, se quisesse viver...

 Então lá estava ele, andando com a maior cautela possível no terrível bosque com névoa, que imitia um silêncio mortal, ruídos eram ouvidos de tempos em tempos, uivos, rugidos, grunhidos e até mesmo gritos eram perceptíveis, parecia uma estrada infinita, até chegar em um certo ponto, quando Mufasa encontrou uma clareira estranha, com um tronco apodrecido, e um misterioso corvo preto...

“Uma clareira estranha, com um tronco apodrecido, e um misterioso corvo preto...”